No último dia 22 de julho, o blog Experiência do Usuário, da Locaweb, fala sobre a experiência do Usuário, Com o título: Arquitetura otimizada, bons resultados, o post escrito por Verena Petitinga, vários temas interessantes como: SEO, Taxonomia, Arquitetura de Informação, Encontrabilidade e User Experience.
A seguir, o texto na íntegra:
Terça-feira, 22 de julho de 2008 por Verena Petitinga
A experiência de um usuário só começa quando ele acessa alguma página do seu site? Em tempos de ferramentas de busca cada vez mais em alta, a resposta é não. O internauta hoje pode iniciar a navegação pelo seu site antes mesmo de entrar em uma de suas páginas: basta realizar buscas por palavras-chaves relacionadas ao website e tomar a decisão, entre as inúmeras páginas de resultados, de clicar no link que leva à sua página.
Pesquisas da ZDNet apontam que 84% de quem faz negócios pela internet usa ferramentas de busca para levantar informações do produto e finalizar uma compra. É assim que grande parte dos usuários do seu site chega ao que você pretende informar e/ou vender.
E para que o site esteja bem posicionado nas páginas de resultados de uma busca orgânica como o Google é importante começar agora a entender como funciona o tão comentado conceito de SEO – Search Engine Optimization, ou seja, Otimização para Mecanismos de Busca. O SEO envolve técnicas de otimização on-page de conteúdos e códigos, tendo como objetivo melhorar o “rankeamento” do seu site através de links com outros sites, cruzamento de dados e otimização do código com meta-tags e outros recursos.
Para a área de Arquitetura da Informação, o SEO torna-se uma poderosa ferramenta na hora de:
- Escolher a taxonomia do seu site – importante perceber quais palavras-chaves são mais buscadas no Google, por exemplo, dentro do universo de conteúdo tratado pelo seu site e levar isso em consideração na hora de escolher nomenclaturas. Exemplo: se você tem uma livraria virtual é importante saber quais termos são buscados dentro deste contexto. Possivelmente, você trabalhará com um grupo de palavras como livro, autor, editora, lançamento e termos relacionados a categorias mais populares da literatura (auto-ajuda, psicologia, informática…). Partido disso, será importante entender como dividir o conteúdo do site e chamar atenção para palavras mais relevantes em busca.
PS: O assunto taxonomia é enorme e foi considerado uma das tendências TOP 10 pela ZDNet para 2008. Este assunto ainda será muito discutido por aqui. Enquanto isso, sugiro a leitura de um livro super interessante sobre o assunto: The Taxonomy and Folksonomy Cookbook. A autora Daniela Barbosa aborda conceitos fundamentais de taxonomia e folksonomia, em pouquíssimas páginas, fazendo uma analogia divertida entre receitas para criar boas categorizações e um livro de receitas culinárias.
- Encontrar e ser encontrado – só experimentamos aquilo que encontramos. O usuário quer encontrar algo quando faz uma busca e você quer ser encontrado e, acredite, estes dois cenários são totalmente complementares. O usuário fica feliz quando encontra algo que preenche suas expectativas e não vai rejeitar um conteúdo deste tipo. Para isso, um site precisa utilizar o conceito de Findability (encontrabilidade) e deixar o conteúdo o mais fácil possível de ser encontrado, otimizando o acesso do usuário e aumentando assim a taxa de conversão. Solução: estrutura organizacional e categorização primorosas do site.
- Analisar ontem, hoje e amanhã – em um primeiro momento, é importante que o Arquiteto da Informação faça uma análise preliminar das páginas do site e perceba quais precisam ser otimizadas e os melhores recursos para isso. O trabalho, porém, não pára por aí. Otimização é uma tarefa constante, porque trata-se de conteúdos, nomenclaturas, taxonomia, links e tudo isso é dinâmico. Não adianta fazer um grande projeto de SEO e não monitorar a performance do site em mecanismos de buscas e entender onde estão as falhas dentro da própria estrutura do site. Além disso, as palavras-chaves mudam e as pessoas modificam a forma de buscar um conteúdo. Por isso: otimizar, monitorar, ajustar sempre!
Por isso, além de pensar “como o usuário navega pelo meu site”, o Arquiteto da Informação deve pensar “como ele chegou ao meu site e o que ele deve estar procurando?”. Afinal, sabendo o que ele busca pra encontrar seu website, você descobre muito sobre seu próprio negócio.
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